terça-feira, 23 de outubro de 2012

Michelle Williams em “Paradise” do Wild Nothing


 É interessante ler (na verdade tentar ler, pois ainda estou aprendendo o inglês) as notícias norte americanas sobre a aparição de Michelle Williams no clipe da música "Paradise" de Wild Nothing (projeto de estilo chamado "dream pop" de Jack Tatum).

Alguns acham que Michelle Williams sendo uma "Hollywood Star" não precisava aparecer em um projeto menor. Outros acreditam que ela é amiga do diretor do clipe (Matthew Amato), e que por isso, ela se deu o trabalho de ter feito algo assim. Ainda outros afirmam que ela não surpreendeu, pois é da sua personalidade gostar de coisas "estranhas", como filmes que ninguém entende o enredo, e, ainda mais engraçado, namorar Jason Segel (também acho ele estranhíssimo). E por fim alguns creem que sorte teve a banda, porque ela elevou o vídeo a uma "harmonia emocional absoluta".
Este "estranhamento" de muitos é normal, pois o estilo "dream pop" é visto como algo alternativo e pouco apreciado.
O clipe é composto de uma ponte aérea feita por Michelle Willians que a leva de Los Angeles para um lugar que represente o "paradise" e o local escolhido para ser o paraíso foi as Cataratas do Niágara.
No vídeo Michelle aparece com um walkman (sim um walkman!) e com um livro na mão. O livro é da escritora Iris Murdoch - "A Word Child" - e no clipe, Williams aparece proclamando um trecho da obra e claramente consegui perceber que ela conjuga o verbo latino "amare" nos tempos: presente e pretérito perfeito. Já que  não conheço o enredo do livro de Murdoch, não sei se é uma jogada da Michelle, ou se a conjugação faz parte do texto.
Agora eu prefiro apreciar a beleza da música e do vídeo a ter que pensar no porquê Michelle Williams participou do projeto, muitas vezes a explicação de tudo estraga a visão do paraíso.

 “Everything was love, everything will be love, everything has been love, everything would be love, everything would have been love”.

Texto: Paula Andréia

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