terça-feira, 17 de abril de 2012

Michelle Williams conduz com graça Sete Dias com Marilyn

Michelle Williams está ótima no filme Sete Dias com Marilyn. Não dá pra esperar que ela seja a Marilyn Monroe, ela não é. Este foi um dos desafios da viúva de Heath Ledger, interpretar outra atriz que conhecemos tão bem. Sete Dias com Marilyn não traz surpresas além do affair com o jovem assistente de produção, Colin Clark (autor do livro base para o filme) durante as filmagens de O Príncipe Encantado. O ator Eddie Redmayne se destaca como o sortudo jovem que tem a oportunidade de viver uma história de amor relâmpago com a mulher mais famosa do mundo.

Quanto ao comportamento de Marilyn nos sets de filmagens não houve novidades. Atrasos, insegurança, espontaneidade e exploração máxima da intimidade de Marylin com a câmera. O filme mostra o inicio do relacionamento da atriz com Arthur Miller e sua busca incessante por um amor verdadeiro e realização pessoal como atriz. Marilyn queria ser uma grande atriz, não apenas famosa e sexy. Marilyn devorava livros para matar sua desse de conhecimento e autoconhecimento. Não à toa se casou com um dos maiores dramaturgos da época, autor do sucesso A Morte do Caixeiro Viajante, montada no Brasil em 2003 por Marco Nanini, Gabriel Braga Nunes e Guilherme Weber. No longa, Michelle conduz bem sua Marylin Monroe em uma de suas fases mais complicadas da vida da atriz, que incluía a angústia de ver seu terceiro casamento ruir e uma gravidez de risco devido ao uso de pílulas e álcool. Chorosa e muito deprimida, difere da imagem pública de Marylin. Norma Jean dizia que demorava cerca de 2 horas para se transformar em Marylin Monroe. Apesar da boa atuação, alguns trejeitos de Marilyn ficaram cômicos em outra pessoa. A boca mole e o andar apressado de Miss Monroe são inimitáveis. O filme estreia no dia 27 de abril e também é parte da programação do Vivo Open Air.

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